Categoria Ativista Político Cultural

Debate realizado no Domingo, 25/04 das 15h às 18h.
Renda Básica e Lockdown: Vamos apostar na Vida!

PRESENÇAS (entre outras):

Bárbara Ramacciotti – AMID
David Calderoni – AMID (mediador)
Diego Zeidan – Vice-Prefeito de Maricá
Edinho – Prefeito de Araraquara (convite em curso)
Eduardo Suplicy – RBRB, AMID, BIEN
Leandro Ferreira – Rede Brasileira de Renda Básica
Leo Pinho – ABRASME, UNISOL BRASIL
Luiz Palma – AMID (mediador)
Maria Dias – COOPER GLICÉRIO, AMID
Maurício Salkini – AMID
Oded Grajew – Rede Nossa São Paulo (convite em curso)
Paulo Saldiva – FMUSP, IEA
Pérola Bonfanti – AMID
Ricardo Teixeira – FMUSP
Sabetai Calderoni – ICTR, AMID

Veja também:
Leia mais

MANIFESTO “VAMOS APOSTAR NA VIDA!”

“O Brasil não pode ser o país da morte!”|
Esta exclamação de Caetano Veloso é o imperativo de toda uma nação!
Trinta cidades paulistas se livraram da pandemia pela estratégia do confinamento (lockdown)!
Apoiada por uma Renda Básica decente, essa mesma estratégia pode salvar centenas de milhares de brasileiros e ativar a economia!
Que todas as pessoas e instituições do Brasil se irmanem nessa missão que é tão sagrada como a vida!

Texto: David Calderoni
Hino do Evento: Gabriel Oliveira

Veja também:
Leia mais

(1973) A Mais Revista n.1

Colégio Equipe, 1973, “A mais REVISTA – 1”: capa, editorial e excerto com dois poemas meus, aos 15 anos.

 

(1974) Jornal do Grêmio n.2

Nessa época, eu tinha 16 anos e dois meses de vida e a sorte de, em plena ditadura militar, pertencer a uma democrática e efervescente comunidade de professores e alunos onde pude deixar um poema numa caixa aberta a todos próxima ao mural do saguão, e vê-lo depois publicado, como testemunham as imagens do Jornal do Grêmio (número 2 – abril de 1974) do Colégio Equipe, São Paulo (SP), Brasil, frente e verso(s).

 

(1978) Manifesto da I Semana Universitária Nacional da Arte

1978. Eu cursava o terceiro ano de Psicologia e o primeiro de Filosofia na USP, onde integrava o Núcleo de Música e também o Núcleo de Poesia do DCE-LIVRE – diretório central dos estudantes, oposto à ditadura. Minha prima-irmã gaúcha Sandra Jovchelovitch militava também no movimento estudantil e, com sua irmã caçula Marlova, recebeu a mim e a Ciro Pessoa (então parceiro de Bernardo Ajzenberg), que fomos tocar na I Semana Nacional de Arte, para a qual redigi um Manifesto estranho, estranhamente (?) atual.

 

(2000) Curso de Psicopatologia

Concepção do Curso de Psicopatologia (pós-graduação lato-senso), cujos objetivos originais persistem em sua trajetória de duas décadas, tendo perpassado a FMUSP, a FSP e vindo a ser abrigada na FCMSC, sob o título de Psicopatologia de e Saúde Pública – Curso de Especialização.

(2007) Trama Justa

Acesse aqui o projeto.

(2008) Encontro “Movimento das Invenções Democráticas”

Em 25/10/2008, em minha residência, organização do encontro que deflagrou o Movimento das Invenções Democráticas. Acesse aqui o projeto.

(2009) Carta de Princípios do Nupsi

Proposição e redação da Carta de Princípios do Nupsi. Acesse aqui o projeto.

(2010) Invenções Democráticas No Quilombo

Acesse aqui o projeto.

(2010) Quilombo Canta

Acesse aqui o projeto.

(2011) Projeto Transcriando

Acesse aqui o projeto.

(2012) O encontro da Renda Básica com a Economia Solidária

Em 2012, organizo “O encontro da Renda Básica com a Economia Solidária”

(2013) Paul Singer e Clarita Müller-Plantenberg no Quilombo da Fazenda em Ubatuba

Vídeo de 2013, quando eu e Maria Lúcia Calderoni levamos Paul Singer e Clarita Müller-Plantenberg ao Quilombo da Fazenda em Ubatuba

 

Este evento foi assim noticiado pela Prefeitura de Ubatuba:

Visita ilustre de Paul Singer marca série de ações em prol das comunidades tradicionais de Ubatuba

O Secretário…

Pubblicato da Mauricio su Mercoledì 18 settembre 2013

 

(2013) Construções da Felicidade: Colóquio Internacional Nupsi-USP

(2015) Renda Básica em Maricá

Em 07/11/2015, em evento organizado por David Calderoni, Washington Siqueira (Quaquá), então prefeito de Maricá, anuncia que decretará Renda Básica em sua cidade.

(2015) A primeira Universidade Internacional Democrática da História

Em 23/11/2015, decreto de Washington Siqueira (Quaquá), então prefeito de Maricá, nomeando-me reitor-organizador da UniMar, contendo lineamentos da primeira Universidade Internacional Democrática da História.

Professor Paul Singer respondendo à questão:

“Por que criar uma Faculdade de Economia Solidária em uma Universidade de Invenções Democráticas?”

 

(2016) Despedida como reitor-organizador da UniMar

Dezembro de 2016: em correspondência enviada a Washington Siqueira, mensagem de agradecimento, prestação de contas (com respectivos anexos dos projetos organizados) e despedida como reitor-organizador da UniMar.

Excelentíssimo Senhor Prefeito de Maricá Washington Luiz Cardoso Siqueira

Foi em meados de 2015 que comungamos a utopia de construir uma universidade democrática!

No final de novembro deste mesmo ano de 2015, o senhor me nomeou reitor-organizador dessa universidade democrática (JOM em anexo 1).

Passado mais de um ano, o objetivo da presente comunicação consiste, em primeiro lugar, em sintetizar o que foi possível realizar a caminho dessa utopia, a saber:

1. concepção de estratégia, de autoria de Washington Siqueira e Yaacov Hecht, para Cursos Internacionais de Especialização em Economia Solidária e em Educação Democrática (anexo 2);

2. concepção de estratégia, de autoria de Washington Siqueira e Yaacov Hecht, para iniciarmos a Universidade mediante Faculdades Internacionais de Economia Solidária e de Educação Democrática (anexo 2, também);

3. pesquisa e obtenção junto a Natacha Costa, Diretora da Cidade Escola Aprendiz, dos seguintes dispositivos, metodologias e informações (anexo 3) relevantes para integrar ações da universidade e do sistema maricanse de ensino como um todo, integração prevista no Decreto de nomeação:

– Diagnóstico Socioterritorial que combina dados primários e secundários;
– metodologia de construção dos Centros de Educação em Direitos Humanos de São Paulo:
– site do projeto do Rio, Aluno Presente:
– link para o site com o mapa das 178 experiências reconhecidas como Inovadoras e Criativas em Educação.

4. Projeto, de Sabetai Calderoni, da Fábrica de Reciclagem Cooperativa e Solidária, prevista no Decreto de nomeação (anexos 4 e 5);

5. Projeto arquitetônico, de Sabetai Calderoni, para integrar a Universidade aos CEPTs, integração também prevista no Decreto de nomeação (anexo 6).

Gostaria, por fim, de colocar o meu cargo à disposição. Considero que o meu mandato não deva prosseguir além do mandato da autoridade que me nomeou. Isso dará toda liberdade para que o próximo Prefeito monte a equipe para a Universidade conforme as suas concepções e entendimentos.

Com o meu reconhecimento e gratidão,

David Calderoni

Lista de anexos
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4
Anexo 5
Anexo 6

(2016) Projeto Unidade de Saúde e Cooperativismo (saúde física e mental & geração de renda)

29/5/2016 – chez Dra. Nádia – Creações Ilimitadas vivendo a Utopia da Unidade de Saúde e Cooperativismo – parte 1

28/5/2016: rumo à utopia da Unidade de Saúde e Cooperativismo (saúde física e mental & geração de renda), a iniciar pelo meu querido Quilombo da Fazenda (Ubatuba, SP) – parte 2

29/5/2016 – na casa itamambucana (Ubatuba – SP) da médica sanitarista Dra. Nádia, vivendo a Utopia da Unidade de Saúde e Cooperativismo – parte 3


28/5/2016: rumo à utopia da Unidade de Saúde e Cooperativismo (saúde física e mental & geração de renda), a iniciar pelo meu querido Quilombo da Fazenda (Ubatuba, SP) – parte 4

28/5/2016: rumo à utopia da Unidade de Saúde e Cooperativismo (saúde física e mental & geração de renda), a iniciar pelo meu querido Quilombo da Fazenda (Ubatuba, SP) – parte 5

 

(2018) Depressão e Eleição – Le Monde Diplomatique

Acesse aqui o projeto.

(2019) Renda, Trabalho, Saúde – 1ª Jornada

Vídeo completo do evento Renda Trabalho, Saúde – 1a Jornada:

Cartaz/Programa do evento:

Neste momento político de luta pela preservação de Direitos Fundamentais, é urgente refletir sobre os sofrimentos determinados pelo trabalho e pelo desemprego e sobre as alternativas de dignidade econômica sustentadas pelos movimentos da Renda Básica, da Economia Solidária e dos Direitos Humanos. Este evento nasceu do desejo de que ações setoriais e conjuntas envolvendo renda básica, bancos comunitários, moedas sociais, cooperativismo social, direito universal à saúde física e mental e outras ações afirmativas de direitos humanos permitam conjugar esforços para retomar construções do bem-comum. É com esse propósito que o INSTITUTO SEDES SAPIENTIAE convida para o evento:

RENDA, TRABALHO, SAÚDE – 1a Jornada
2/8/19, 6ª-f., 20h às 23h (recepção e café: 19h às 19h45)
R. Min. Godói, 1484 – SP – F.: (11) 3866-2730

Abertura: M. Laurinda R. Sousa – psicanalista. Membro do GT SMTDH – Grupo de Trabalho: Saúde Mental, Trabalho e Direitos Humanos do Instituto Sedes Sapientiae. Professora do Curso de Psicanálise e Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.
Apresentador e comentador: Leandro Teodoro Ferreira – Bacharel em Gestão de Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo, Mestre em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC, presidente da Rede Brasileira da Renda Básica e assessor parlamentar de Eduardo Suplicy.

Origens e horizontes desta jornada: David Calderoni – Professor do Curso de Psicopatologia e Saúde Pública da Santa Casa/SP, pós-doutor em Psicologia/USP, Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e propositor do evento.

PALESTRANTES
Leonardo Pinho – Sociólogo, Presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos, Presidente da UNISOL BRASIL – Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental.

Joaquim Melo – Teólogo e Educador Popular, fundador e coordenador da Rede Brasileira de Bancos Comunitários.

Damares Vicente – Assistente Social e membro do GT SMTDH. Pós-Doutora em Serviço Social pela PUC-SP. Pesquisadora no Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Trabalho e Profissão da PUC-SP. Membro do GT SMTDH – Grupo de Trabalho: Saúde Mental, Trabalho e Direitos Humanos do Instituto Sedes Sapientiae. Consultora em Políticas de Seguridade Social.

Eduardo Suplicy – vereador em São Paulo, autor da Lei da Renda Básica de Cidadania e Presidente de Honra da Rede Brasileira da Renda Básica e da Basic Income Earth Network (Rede Mundial da Renda Básica).

EVENTO GRATUITO. Inscrições pelo site www.sedes.org.br ou presencialmente.
Parcerias: Grupo de Trabalho: Saúde Mental, Trabalho e Direitos Humanos (GT SMTDH) e Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.
Apoios (colocar os respectivos logotipos da lista a seguir, aos quais se somem os logotipos do Departamento de Psicanálise e do Instituto Sedes Sapientiae): ABRASME, CNDH, Rede Brasileira de Bancos Comunitários, UNISOL BRASIL, Rede Brasileira da Renda Básica e Curso de Psicopatologia e Saúde Pública da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

(2019) Renda, Trabalho, Saúde – 2ª Jornada

Texto do Cartaz/Programa do evento:

Com esperança e alegria, apresentamos a programação do 15o Colóquio do Curso de Psicopatologia e Saúde Pública da FCMSCSP intitulado ‘Renda, Trabalho, Saúde’. Em meio a crises pessoais e sociais, quais são as experiências e propostas de trabalho com promoção de saúde, dignidade e renda? O número alarmante de desempregados e subempregados, a quantidade exponencial de pessoas adoecidas em função das condições atuais da organização do trabalho ou de sua falta torna essa temática essencial à discussão psicopatológica e à saúde pública. Que alternativas de vida propriamente humana existem em tempos de automação, de inteligência artificial substituindo vagas de emprego e da precarização brutal das atividades laborais com a perda cada vez maior de garantias trabalhistas básicas? Como enfrentar as estatísticas crescentes de burnout e depressão ligadas às pressões do trabalho contemporâneo? Como compreender as complexas relações laborais atualmente existentes, escutando e dando voz ao trabalhador? Nestas perspectivas, abordaremos a articulação entre trabalho e saúde mental, apresentando perspectivas e experiências concretas, destacando o contexto dos trabalhadores da saúde e buscando comunicar antídotos para uma crise que nos atinge a todos.

Minha fala no evento

Veja também:
Leia mais

Proposta de David Calderoni para documentário-instituinte: filmar os preparativos, a viagem e o encontro de movimentos de economia solidária de diferentes países na cidade de Mondragón (Espanha).

Objetivos

1. pesquisar a dimensão psicossocial de diferentes relações cooperativas de trabalho

2. municiar a reflexão crítica sobre os desafios culturais da recusa à competição

3. fomentar redes internacionais de economia solidária e consensos dialógicos transculturais

 

Procedimentos

1. a partir da bibliografia básica especificada adiante, levantar informações para caracterizar internacionalmente o conjunto dos movimentos de economia solidária e as suas diferenças específicas

2. com base na tipologia assim construída, contatar representantes de diferentes espécies de movimentos de economia solidária

3. dentre os interessados no projeto do filme, verificar quais são as condições técnicas, econômicas e organizativas de participação

4. levantar fontes de fomento e de financiamento ao projeto do filme

5. montar equipes nacionais encarregadas de filmar os preparativos e a viagem dos movimentos de economia solidária de seus respectivos países, estabelecendo de antemão a cota de tempo que terão no filme e a concordância com os seus três objetivos

6. montar a equipe internacional de filmagem do encontro em Mondragón, incluindo a nomeação prévia dos responsáveis pela montagem, edição e finalização

 

Motivação

A idéia e o ideal da sociabilidade solidária constituem um sonho cuja fonte e cuja meta primam pelo profundo compromisso com a realidade social. Esse sonho singulariza-se numa história de trabalho que permite ao sonhador vislumbrar horizontes concretos para prosseguir a obra de inscrição e enraizamento da economia solidária na realidade. Queremos saber dos trabalhos desse sonho porque queremos encaminhar nossas práticas em direção ao favorecimento e à ampliação dos laços de solidariedade entre os homens.

As práticas solidárias se constroem e se efetuam numa determinada ética, qual seja, num modo de agir em face das relações inter-humanas que concebe o bem-comum como potencialização recíproca das autonomias individuais, isto é, como potencialização solidária da liberdade. A lógica competitiva, por outro lado, envolve uma ética que toma como ponto de partida a suposta necessidade econômica de opor o bem próprio ao bem alheio.

Contra o predomínio da escalada de vassalagens desencadeada pela hegemonia do paradigma competitivo despontam mundo afora engenhos instituintes libertários.

Tendo como ponto de encontro a cidade em que há meio século vem se consolidando a mais ampla experiência de economia solidária da história, Viagem a Mondragón visa propiciar olhares que entrecruzem as experiências brasileiras com as de outros países, de modo que, da produção ao produto, o filme já se constitua como experiência cooperativa internacional

 

Viagem a Mondragón 1ª parte: Trama Justa

 

Bibliografia Básica

SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa (org.). Produzir para viver: os caminhos da produção não capitalista. Civilização
Brasileira, RJ, 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. “A Hermenêutica Diatópica” in A Gramática do Tempo – para uma nova cultura política. Cortez, SP, 2006, pp. 447-454.

ARRUDA, Marcos. Tornar Real o Possível. Petrópolis, Vozes, 2006.

Veja também:
Leia mais

O documentário apresenta a história das lutas político-culturais da comunidade do Quilombo da Fazenda (SP) e o seu encontro com o movimento das Invenções Democráticas, fazendo com que as narrativas dos quilombolas dialoguem com Paul Singer e Augusto Neiva (economia solidária), Maria Luci Buff Migliori (justiça restaurativa), David Calderoni (psicopatologia para a saúde pública), Helena Singer & Marcelo Justo (educação democrática) e André Rocha & Cristiano Rezende (filosofia espinosana).

Onde comprar

– Online pela Livraria Cultura.
– Em São Paulo pela Livraria do Espaço Unibanco SP – Tel: (11) 3141-2610
– No Rio de Janeiro pela Livraria Moviola – Tel: (21) 2285-8339

Exibições

Brésil en Mouvements, mostra de documentários sociais brasileiros promovida pela ONG Autres Brésils em junho de 2011 em Paris.

Degustação do filme

Assista o documentário em português. Para assistir em inglês, francês, espanhol ou alemão, acesse o canal de David Calderoni no Vimeo.

Ficha Técnica

– Direção e Roteiro: David Calderoni e Laura Del Rey
– Produção: David Calderoni
– Direção de Fotografia: Luiz Otavio Pupo
– Montagem: Laura Del Rey
– Áudio: Adonias Souza Jr, Cristina Müller e Vitor Motter
– Trilha Sonora: Euclides Marques (Gravação: Luiz Encarnação)
– Tradução para o inglês: Leandro Moura
– Legendas em inglês: Cristina G. Miller
– Tradução para o francês: Dominique Di Bisceglie
– Legendas em francês: Rogério de Moura
– Gênero: Documentário
– Captação: Digital
– Duração: 33min45seg
– Ano: 2010

Veja também:
Leia mais

Canções obtidas e registradas no trabalho junto ao Quilombo da Fazenda que compõem a trilha sonora do documentário-instituinte “Invenções Democráticas no Quilombo”.

Degustação de músicas

Acesse cada letra em seu respectivo link ou baixe todas neste link.

O Desafio de Lampião e Satanás

– Autor: Seu Zé Pedro
– Intérprete: Seu Zé Pedro
– Acesse a letra da canção.

Olha o degrau!

– Autor: David Calderoni
– Intérprete: Graziele Braga
– Coro: David Calderoni
– Acesse a letra da canção.

Vagalume

– Autor: Cristiano de Jesus Braga
– Intérprete: Cristiano de Jesus Braga e Comunidade
– Acesse a letra da canção.

Sou Quilombo

– Autor: Guilherme Euler Braga
– Intérprete: David Calderoni e Comunidade
– Acesse a letra da canção.

O Desafio de Lampião e Satanás

– Autor: Seu Zé Pedro
– Intérprete: David Calderoni
– Acesse a letra da canção.

Olha o degrau!

– Autor: David Calderoni
– Intérprete: David Calderoni
– Acesse a letra da canção.
– Acesse aqui o primoroso arranjo de cordas do Maestro Luís E. Corbani.

O Desafio de Lampião e Satanás (vinheta)

– Autor: Seu Zé Pedro
– Intérprete: David Calderoni
– Acesse a letra da canção.

Veja também:
Leia mais

Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão Universitária instituído pela Resolução USP 5817, de 17.12.2009 (D.O.E. 19.12.2009)

Núcleo de Psicopatologia, Políticas Públicas de Saúde Mental e Ações Comunicativas em Saúde Pública

Nupsi é um núcleo universitário para interação de invenções democráticas, concebidas como maneiras criativas e solidárias de desenvolver autonomia e cooperação.

David no Nupsi

– Invenções Democráticas
– Carta de Princípios
– Projeto Quilombo Livre

Veja também:
Leia mais

Apresentação geral extraída do prefácio de David Calderoni para o livro inaugural da Coleção Invenções Democráticas, projeto da Autêntica Editora em parceria com o NUPSI: Espinosa e a Psicologia Social – ensaios de ontologia política e antropogênese, de Laurent Bove.

A história da Coleção Invenções Democráticas conheceu um lance decisivo em 25 de outubro de 2008. Nesse dia, culminando a extensa e intensa agenda de encontros, conferências e aulas do filósofo francês Laurent Bove em São Paulo, reuniram-se militantes da educação democrática (Lilian Kelian), da economia solidária (Paul Singer), da justiça restaurativa Maria Luci Buff Migliori), da filosofia espinosana (o próprio Laurent Bove) e do que viria a ser chamado de movimento da psicopatologia para a saúde pública (David Calderoni, Nelson da Silva Junior e Maria Lúcia Calderoni).

Num clima de grande amizade e de estimulante curiosidade, demos lugar ao desejo de dialogar sobre nossas afinidades e horizontes de cooperação. Logo no início da conversa – que teve por consequência a decisão de fundar o grupo Invenções Democráticas –, Paul Singer perguntou de que maneira a filosofia de Espinosa poderia efetivamente entrar em comunicação com as outras práticas ali presentes. Tendo a palavra sido passada a Laurent Bove, este expôs brevemente a posição espinosana em referência a uma declaração feita por Paul Singer num filme sobre a economia solidária1. Ali, Singer disse, com efeito, que o alimento da autogestão seria “a felicidade: as pessoas se sentem efetivamente muito mais felizes em não ter em quem mandar, nem quem mande nelas…”

Em sua interlocução, Bove tratou de afastar Espinosa da tradição que pensa a subjetividade isolada do mundo e como que fundada em si mesma:

Espinosa — ao pensar tanto o ser humano como a sociedade — pensa sempre em termos de corpo coletivo ou de multiplicidade. Ou seja, para ele, um corpo humano é desde logo um corpo comum no qual e pelo qual convergem e se reúnem múltiplas partes que agem juntas para formar um mesmo indivíduo (“se vários indivíduos concorrem para uma mesma ação de tal maneira que todos sejam a uma só vez causa de um mesmo efeito, eu considero a todos neste aspecto como uma mesma coisa singular”, escreve Espinosa na definição 7 da parte II de sua Ética). E esse corpo comum, que é uma “prática” comum múltipla e convergente, é por seu turno apreendido (e compreendido) num corpo sempre mais vasto (formando ele mesmo um “indivíduo de indivíduos” até chegar à Natureza inteira…).

Inserindo a psicologia individual na psicologia social, Laurent Bove apresentou então um postulado original:

Há uma palavra latina em Espinosa que é, acho eu, intraduzível: é o que Espinosa chama de hilaritas. Hilaritas: pode ser o contentamento [allégresse], pode ser a satisfação [gaieté], mas a tradução nunca é satisfatória. […] De fato, na Ética, Espinosa só fala de hilaritas no que concerne ao indivíduo humano, mas de minha parte eu penso que, de maneira totalmente “espinosista”, pode-se legitimamente transpor tal afeto ao plano do corpo coletivo… A hilaritas torna-se então o afeto democrático por excelência. […] A hilaritas é o sentimento (o afeto) que atravessa o tecido social justamente quando, por conta de sua boa auto-organização, este tecido social é afetado em cada um de seus elementos (ou de suas partes) “em igualdade” por um afeto de alegria. Isso significa que este tecido entrou num regime autônomo de sua potência de agir e de pensar, numa feliz produtividade de si mesmo.2

Desse modo, no diálogo entre a economia solidária e a filosofia espinosana, constitutivo do corpo comum do Grupo Invenções Democráticas, Bove enunciou duas das principais ideias presentes em seus escritos:

  • a fundação continuada da sociedade baseia-se num pressuposto democrático universal: o desejo de não ser dominado por um igual-semelhante;
  • convergindo também com a felicidade autogestionária postulada por Singer, encontra-se teorizado no nível ético individual por Espinosa um afeto que Bove transpõe ao plano coletivo democrático – a Hilaritas –, caracterizada como uma alegria equilibrada que atravessa constitutivamente o tecido social quando este opera em regime de auto-organização igualitária.

A meu ver, tal encontro de ideias permite num só lance fundamentar e exprimir a aposta viva e ativa do Grupo e da Coleção Invenções Democráticas: posto que toda existência social, qualquer que seja o regime político predominante, se alicerça num desejo e num afeto democráticos, sempre haverá base ontológica para inventar, promover e entrelaçar ações que permitam desenvolver democracia.

Qualifiquei como viva e ativa a aposta que embasa nossas Invenções Democráticas porque, no que tange às práticas que se agruparam sob este nome, penso que o movimento que compartem entre si e com o espírito da coleção homônima ora inaugurada caracteriza-se fortemente por uma firme contraposição a toda crença, voluntária ou involuntariamente niilista, que recomende a suspensão da práxis, isto é, dos pensamentos e das ações concretas visando à edificação de sociedades mais justas e equânimes.

Invenções Democráticas: o engajamento em maneiras criativas e solidárias de desenvolver autonomia e cooperação, onde a construção coletiva da liberdade acompanha a contraposição conjunta à lógica e aos efeitos da dominação — eis a posição ético-política que, a meu ver, nos reúne e com relação à qual as seguintes palavras de Bove demonstram sua enriquecedora convergência:

Compreendemos que, se o niilismo está na destruição do “comum a todos os homens” que, verdadeiramente, constitui a matriz da democracia, somente uma nova figura libertária da resistência, liberada da vontade assassina de dominação racional e cujo projeto seja o de “afirmar o homem em sua carne e em seu esforço de liberdade”, poderá tecer estes vínculos sociais de solidariedade constitutivos de uma vida comum autenticamente humana.


Paul Singer, Inventor Democrático

David nas Invenções Democráticas

Carta de principios do Nupsi
Psicopatologia para a Saúde Pública
“Laurent Bove e as Invenções Democráticas”, capitulo do livro “Invenções Democráticas: A dimensão social da saúde”, organizado por Marcelo Gomes Justo.

Referências

1 Intervista Paul Singer [Entrevista com Paul Singer] in www.youtube.com/watch?v=FbSMSeosqaI.

2 No estabelecimento textual das falas deste encontro, eu e Bove colaboramos com Lívia Godinho e Mauricio Ayer que, ao lado de Moara Passoni, também integram o Grupo Invenções Democráticas.

Veja também:
Leia mais

A história da Coleção Invenções Democráticas conheceu um lance decisivo em 25 de outubro de 2008. Nesse dia, culminando a extensa e intensa agenda de encontros, conferências e aulas do filósofo francês Laurent Bove em São Paulo, reuniram-se militantes da educação democrática (Lilian Kelian), da economia solidária (Paul Singer), da justiça restaurativa (Maria Luci Buff Migliori), da filosofia espinosana (o próprio Laurent Bove) e do que viria a ser chamado de movimento da psicopatologia para a saúde pública (David Calderoni, Nelson da Silva Junior e Maria Lúcia Calderoni).

Estes são os livros que compõem a Coleção Invenções Democráticas, publicada pela Editora Autêntica.

Invenções Democráticas – A Dimensão Social da Saúde

Este livro, composto por textos de vários autores, como Marilena Chauí, David Calderoni, Paul Singer, entre outros, e organizado por Marcelo Gomes Justo, propõe maneiras criativas e solidárias de desenvolver autonomia e cooperação na área psicossocial da saúde.

Desdobrados na presente publicação, eis alguns dos expressivos alicerces conceituais do NUPSI-USP, sede acadêmica interdisciplinar de invenções democráticas voltadas à extensão universitária na perspectiva da cultura da paz, apostando em fundamentos positivos da saúde ancorados no desejo de vida plena quanto aos modos de autoconhecimento psicossocial, de autoformação educacional, de autogestão econômica e de reparação jurídica comunitária. Adquira o livro.

Ficha técnica

– Editora: Autêntica
– Autor: Marcelo Gomes Justo (Org.)
– Ano: 2010
– Edição: 1ª

Espinosa e Psicologia Social – Ensaios de Ontologia Política e Antropogênese

Esse livro é o resultado de um seminário e de uma série de conferências sobre a filosofia de Espinosa, proferidas no Brasil em outubro de 2008, às quais foram acrescentados dois estudos de psicologia social e uma reflexão sobre a análise da História em Camus. A unidade do conjunto desses textos está na abordagem espinosana da questão da diferença antropológica e, mais particularmente, da articulação entre uma ontologia política e o pensamento da antropogênese.

A primeira parte da obra explora a teoria espinosana dos afetos e da singularidade, assim como a significação e o estatuto do conceito de conatus que está no princípio desta singularidade. O “esforço que cada ser faz para perseverar em seu ser” é inicialmente tido por um “desejo sem objeto” do qual a potência constituinte é aqui comparada à concepção freudiana do afeto. Em seguida, este desejo sem objeto, como potência de afirmação e de resistência, reaparece na análise psicológica do social e da concepção camusiana do tempo, confrontada ao problema no niilismo. O leitor segue, nesse livro, um fio que os estudos espinosanos jamais tinham seguido até então.

A partir de conceitos-chaves de “estratégia do conatus” – em que “estratégia” tem um sentido não teleológico – e de “resistência ativa” (conceitos que foram elaborados em seus trabalhos anteriores), Laurent Bove mostra o quanto a filosofia de Espinosa esclarece o processo de antropogênese assim como seus impasses históricos (na “automação” e na “animalização”). E também o quanto o espinosismo oferece, hoje, uma alternativa ético-política original e emancipadora, a partir da qual somos convidados a repensar profundamente o que quer dizer moral, política, democracia, igualdade, liberdade, mas também a humanidade do homem. Adquira o livro.

Ficha técnica

– Editora: Autêntica
– Autor: Laurent Bove
– Ano: 2010
– Edição: 1ª

 

A invenção democrática – Os limites da dominação totalitária

“O Estado de direito sempre implicou a possibilidade de uma oposição ao poder, fundada sobre o direito – oposição ilustrada pelas admoestações ao rei ou pela recusa em submeter-se ao imposto em circunstâncias injustificáveis, até mesmo pelo recurso à insurreição contra um governo ilegítimo. Mas o Estado democrático excede os limites tradicionalmente atribuídos ao Estado de direito. Experimenta direitos que ainda não lhe estão incorporados, é o teatro de uma contestação cujo objeto não se reduz à conservação de um pacto tacitamente estabelecido, mas que se forma a partir de focos que o poder não pode dominar inteiramente. Da legitimação da greve ou dos sindicatos ao direito relativo ao trabalho ou à segurança social, desenvolveu-se assim sobre a base dos direitos do homem toda uma história que transgredia as fronteiras nas quais o Estado pretendia se definir, uma história que continua aberta.” Adquira o livro.

Ficha técnica

– Editora: Autêntica
– Autor: Claude Lefort
– Ano: 2011
– Edição: 3ª
– Tradução: Isabel Loureiro e Maria Leonor F. R. Loureiro

Especialistas falam sobre livro ‘A Invenção Democrática’

Marilena Chauí, André Rocha e David Calderoni falam sobre o livro “A Invenção Democrática – Os limites da dominação totalitária”, que contribui para o pensamento e a prática da democracia no Brasil.

 

Vídeo de lançamento

Veja também:
Leia mais